segunda-feira, 11 de julho de 2011

São João!!

"A fogueira tá queimando
Em homenagem a São João
O forró já começou
Vamos gente, rapapé neste salão" 



   O São João é a mais popular de todas as festas do nordeste, os festejos começam pelas celebrações religiosas e vão se misturando a comemorações sociais e outros tipos de manifestações folclóricas. Simples e variadas, as comidas de milho estão em todas as mesas: bolo de milho, canjica, milho-verde cozido ou assado, pamonha, mungunzá, arroz-doce, pé de moleque, e tantas outras. O milho, base das maiorias das comidas, deve estar verde e recém colhido, geralmente é comprado por "mão", o que dá a quantidade de 50 espigas de tamanho variados, por isso é difícil ter quantidades exatas de ingredientes para uma preparação, além do tamanho, o milho varia na qualidade dos grãos, na maturação, sempre dando volumes diferentes depois de ralado ou "relado" como se diz por aqui.
   A receita básica segue mais ou menos o seguinte, o milho de ser despalhado e limpo, depois deve ser ralado em ralo de zinco, assim obtemos uma massa firme, daí a massa é peneirada em arupemba fina (peneira feita de palha), para a pamonha peneira-se uma vez, para canjica duas, temos então a massa base para a canjica e a pamonha.
   Para a canjica, acrescentamos a esta massa (massa de 1/2 mão de milho) o leite concentrado de 2 cocos grandes, 1/2 kg de açúcar(+ou-), de 4 a 5 colheres de sopa de manteiga, uma pitada de sal, e 2 litros de leite em média, levar tudo isso ao fogo em um caldeirão, mexendo sempre até cozinhar completamente,vira um creme homogéneo e encorpado, o ponto é a gosto, quanto mais encorpado mais firme quando esfriar, os ingredientes também, cada um adoça do seu jeito, amanteiga de uma forma, o segredo é experimentar até que o sabor esteja ideal.
   Para a pamonha, acrescenta-se a massa base (1/2 mão de milho ralada) 1/2 kg de açúcar, 3 a 4 colheres de manteiga derretida, sal e o leite concentrado de 2 cocos frescos (média de 300ml apenas), mistura-se tudo, a massa deve ficar bem doce. Para a palha da pamonha, devemos selecionar ao despalhar as mais viçosas e inteiras, depois lavá-las com água fervente para amolecer. Fazer a dobradura com as palhas em formato de copo ou costurá-las a máquina. Encher os "copos" com a massa e fechá-los com cordão ou tiras de palha. Levar ao fogo em uma panela grande com bastante água e, quando estiver fervendo, colocar os saquinhos  em posição vertical, um do lado do outro. O tempo de cozimento é conhecido pela consistência da massa na palha e pelo cheiro que exala.




E no meu São João teve: pamonha, canjica, pé de moleque, bolo de mandioca, pão de queijo, queijadinha, milho cozido, baião.






Quero ver, quero ver páia voar!!!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Domingo perfeito...


   Um domingo perfeito começa bem cedo, com cheiro da fumaça de brasa queimando... preparar a massa fresquinha do cuscuz, pra ser devorado enquanto se prepara o almoço de domingo da família... meu domingo, meu domingo perfeito...




Tão simples e de sabor inigualável, sabor de felicidade... Completando o dia, feijoada com pai, mãe, vó, marido, irmão, gato, cachorro, papagaio, coca-cola, alegria!!





Pizzaaa!!

   Tradicional da Itália. A pizza é composta de uma massa feita com fermento de pão e uma cobertura de ingredientes variados, como molho de tomates, queijo mozzarella, frutos do mar, rodelas de tomate, presunto, champignon, azeitonas, rodelas de linguiça frita, manjericão, orégano, dentre outros. Sua forma geralmente é redonda e é assada em fôrma baixa em forno bem quente.
É  uma evolução da picea, alimento muito antigo, disco de massa feita de farinha de trigo e água que inicialmente era assado ao calor do sol sobre uma pedra chata. Os romanos a levaram para Itália, onde recebeu este nome e era comida ao natural, de manhã ou nas diversas refeições do dia com um copo de vinho e temperada com azeite, sal e especiarias. Alimento popular, manteve-se nesta forma até depois da Idade Média, quando então passou a ser utilizada acrescida de outros ingredientes.


Receita básica para pizza


100 g de fermento biológico fresco
250 ml de água
1 kg de farinha de trigo
100 ml de óleo
20 g de gordura vegetal hidrogenada
15 g de açucar
20 g de sal
farinha de trigo para polvilhar


Numa bacia, com um garfo, quebre o fermento e pedacinhos, e, com as mãos dissolva-o em 50 ml de água morna. Aos poucos junte a farinha de trigo, o óleo, a gordura vegetal, o açúcar e o sal, mexendo bem. Adicione a água restante até obter uma massa lisa e elástica. Cubra com um pano úmido bem torcido e deixe descansar no mínimo 2 horas. Divida em porções correspondentes ao número de pizzas e deixe descansar mais 1 hora. Numa superfície polvilhada abra a massa na espessura desejada, coloque em uma forma ligeiramente enfarinhada e espalhe a cobertura desejada, molhos, queijos, etc. Leve ao forno até que a massa esteja sequinha e a cobertura doure.




Nestas pizzas utilizei molho de tomate para todas e quatro coberturas diferentes. A da esquerda em sentido horário: mozzarella, tomate seco e rúcula; queijo gruyère, tomate cereja, majericão e azeite; requeijão cremoso e queijo gorgonzola. A da direita foi coberta com requeijão cremoso e queijo parmesão.
Ambas as pizzas foram povilhadas com orégano.




Uma delícia...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aniversário de André


    Festa de aniversário do meu marido, preparei comidinhas populares que geralmente todo mundo gosta. Convidamos as famílias, o que já dá uma super lotação no nosso apartamento, então tirei tudo que pudesse ocupar espaço, coloquei uma mesa de comidinhas, outra pequena de bebidas e espalhei banquinhos, para que cada canto da casa pudesse virar uma roda de conversa. Na corrida da cozinha-convidados e convidados-cozinha as fotos acabaram ficando em segundo plano. Portanto fica a descrição da decoração: utilizei toalhas de algodão cru e chita floral nas cores laranja, amarelo, verde e vermelho; louça branca; garrafas com flores; cachepôs e sacos craft (tipo papel de pão) para colocar belisquetes; plaquinhas feitas à mão com o mesmo papel e pegadores de madeira para fixá-las; colherinhas de madeira; guardanapos coloridos e mini-cabaças pra colocar molhos.


Comidinhas
Caldinho de feijão (acomp. Charque, camarão, ovo codorna, azeitona e pimenta biquinho)
Pastel de feira de queijo
Pão de alho
Escondidinho de charque
Costela no bafo
Almoço
Feijoada
Sobremesa
Mousse de maracujá
Espetinho de frutas
Cupcakes de brigadeiro (que foi o bolo do parabéns!)



 Dé e Alysson

Dé, Po e eu

Po, Alysson, Pekena e o doido¨

Pekena, Po e eu¨




... Foi ótimo!!!





quinta-feira, 3 de março de 2011

Hulk

Pelo nome, pelo tamanho qualquer um acreditava que era um monstro, e as vezes até o chamava assim, monstrinho... Uma bolinha de pelo que mal conseguia andar, tinha o olhar de reprovação do meu pai, bagunçava a casa, comia as plantas da minha mãe... e cresceu assim, dando trabalho e alegria! Antes éramos cinco na família, e depois dele a família passou a ser seis... E meu pai o tinha como filho, minha mãe como um bebê, meu irmão como um amigo de brincadeiras, minha vó como a companhia de todas as tardes, e eu como um monstrinho incrivelmente carinhoso...








E que sempre estará em nossos corações...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pernambuco, imortal! Imortal!

Eu amo meu estado, a história, a culinária, as paisagens, o povo... Neste ano de 2011 percorrerei a maioria das cidades pernambucanas, pesquisando, fotografando, experimentando o que cada uma tem a oferecer, e vou mostrar tudo isso aqui!


Chá de fralda de Gabriela!


Este foi o chà de fralda de Gabriela, minha sobrinha! Fiz o bolo, os doces, a decoração das forminhas e os vasos com tulipas de tecidos.